Os colégios do Grupo GPS (24 no total, 13 com contrato de associação financiado pelo Estado) asseguram que vão cumprir as recomendações da Inspeção geral de Educação e Ciência (IGEC). No entanto, o Conselho de Administração do Grupo sublinha, em comunicado, que "as últimas inspeções da IGEC têm revelado algumas alterações à interpretação das normas e regulamentos, sobre os quais o Grupo GPS se tem pronunciado, dando a conhecer a sua própria interpretação"..A cobrança da taxa de matrícula de 10 euros é um dos entendimentos que terá mudado. Os colégio defendem que esta é "uma prática corrente na maioria das escolas do nosso país, estatais e não estatais". No entanto, a IGEC considera que é violado o princípio da gratuitidade do ensino obrigatório. .As auditorias começaram por queixas de professores que alegavam horários com mais horas do que estabelecido na lei e pressões para que mudassem de escolas, mas estas matérias foram remetidas para a Autoridade para as Condições de Trabalho. Uma deliberação que o Grupo, liderado pelo ex-deputado socialista António Calvete, diz aguardar "serena e tranquilamente"..Para os responsáveis estas acusações "tinham como objetivo combater os contratos de associação".